Cabo Verde

Este país fica localizado na costa do continente africano, com vários países vizinhos tais como a Gâmbia e Guiné Bissau. É banhada pelo oceano atlântico, mesmo a oeste de Dakar e Senegal. O arquipélago de Cabo Verde é constituído por dez pequenas ilhas nas quais nove são habitadas, está dividido em dois grupos, por barlavento constituído por 6 ilhas e sotavento constituído pelas 4 restantes ilhas. A maior e principal ilha é a de Santiago onde fica a capital do país.

             A população cabo-verdiana vive mais do sector primário (agricultura e pesca) por parte de algumas ilhas e terciário (prestação de serviços) pelo seu turismo.

A sua economia é subdesenvolvida, mas sofre muito com a falta de recursos e com o aumento da população. As principais fontes de alimentação do arquipélago é a agricultura e a pesca (a riqueza marítima), a sua prestação de serviços é de 80% do PIB. Os principais produtos exportados são o café, a banana e o açúcar que possuem um mercado restrito e limitado. 

Segundo os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (UNU) em 2010, o Índice de Desenvolvimento humano (IDH) do arquipélago é de 0,534. A esperança média de vida da população à nascença é de 71,9 anos. Cabo Verde tem uma taxa de mortalidade infantil baixa, são cerca de 24,6 para cada mil nascidos.  

A taxa de alfabetização em Cabo Verde é de é de 81,2%, sendo 18,8 % da população analfabeta é em maioria população idosa. O rendimento nacional bruto per capita do país é de 2391,98 euros.

A ONU inseriu também este ano novos índices dentro do próprio IDH, que passam pela avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade (IDH-D), o Índice de Desigualdade e Género (IDG) e o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM). Mas, relativamente,  a Cabo Verde não apresenta quaisquer dados referentes a estes índices.

Há alguns anos atrás Cabo Verde fazia parte da lista dos países menos desenvolvidos, mas com a subida do seu IDH e o seu Rendimento per Capital (dois critérios essenciais para um país de desenvolvimento médio), em Dezembro de 2004, Cabo Verde subiu de escalão. Além de ser um país de investimento na área de turismo e outros sectores, menos assim precisa de algumas ajudas.

Que ajuda seria útil da Greenpeace para o desenvolvimento de Cabo Verde?

Visto que a riqueza das 10 ilhas do arquipélago deriva do mar e da terra, a ajuda que seria bem-vinda da Greenpeace seria:

- Ajudar na Protecção das espécies marinhas que estão em via de extinção (como por exemplo Tartaruga marinha), colocando mais guardas nas praias para protegerem dos ninhos contra os animais e seres os humanos durante a época de desovação.

- A combater o uso clandestino da areia das praias turísticas;

-Protecção dos parques ecológicos, principalmente no uso inadequado que certas plantas silvestres que estão em via de extinção.

- Alguma Burocracia, sobretudo na parte Hoteleira, para que estes ajudam também na prevenção e protecção do meio ambiente e do animais;

 - Ajudando também as Frota pesqueira e a Guarda Costeira na vigilância de invasores estrangeiros na pesca clandestina nas suas águas.

E a Noruega que é um país bastante avançado na tecnologia, como esta poderia contribuir para o desenvolvimento do arquipélago?

Em Cabo Verde só há chuva (raramente), o sol e vento (por vezes em abundância). O sol e vento são dois elementos que contribuem muito na ajuda de recurso renováveis, mas Cabo Verde aproveita pouco disto por não tem verba monetária suficiente. A ajuda útil da Noruega seria:

- Na construção de mais parques eólicos;

- Inserção de painéis solares;

- Na descoberta de novas nascentes de água potável, nas ilhas mais ricas em recursos hídricos ainda mal explorados, fazendo mais furos.

 - No melhoramento nas Centrais de electricidade e de despenalização das ilhas, porque muitas localidades têm falta de electricidade e de água.

Como seria a ajuda de Canadá neste pequeno país?

Um dos factores que deixa a desejar, em Cabo Verde, é a Educação. Atribuindo mais bolsas de estudo para os estudantes que desejam concluir e que já concluíram o 12º ano de escolaridade e que pretendam seguir uma carreira profissional, assim muitos jovens têm oportunidade de mostrarem as suas capacidades, e de terem uma vida melhor longe da marginalidade e das drogas.