ONG - Defesa do Ambiente

ONG - Defesa do Ambiente

Greenpeace

A Greenpeace foi criada em 1971, através de um sonho para que houvesse um mundo verde e pacífico, por uma pequena equipa de activistas que embarcaram no Canadá, num velho barco de pesca. Os fundadores da Greenpeace, acreditavam que um grupo pequeno conseguiria fazer a diferença.

É uma organização mundial que actua através  de campanhas, de modo a mudar atitudes e comportamentos para proteger o nosso planeta, conservar a natureza e promover a paz.

Esta actua junto dos governos, empresas e população de modo a informar, alertar, sensibilizar e criticar de modo pacífico, por exemplo através de cartazes. A Greenpeace não age com violência, promovemos a discussão aberta, consciente e informada do público sobre as suas escolhas ambientais da sociedade, Utilizando estratégias para alertas os governos e as empresas de modo a lutar-mos todo por um futuro melhor, tanto a nível económico como ambiental.

Está organizada em várias campanhas com os objectivos de revolucionar as energias através das energias renováveis, defender os oceanos, proteger as florestas, substituir os produtos químicos, acabar com as armas nucleares e promover a agricultura sustentável. Somos uma organização independente e desse modo não aceitamos doações de governos ou empresas, apenas podem contar com o apoio por parte de patrocinadores e fundações.

 

Um dos maiores slogans feito pela Greenpeace resumia as coisas, “Quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado e o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro..."

E esta frase verifica-se mais nos países desenvolvidos, que muitas vezes tendo posses monetárias não conseguem dar a mão a países mais pobres, ou quando o dão é com fins de “figura”, o “bem visto” é essencial. É necessário apoiarem-se entre si, ajudarem-se. Mas estes apesar do capital, acabam por ser os que mais dependência têm do petróleo. Porquê pensarem no investimento de curto prazo? Porque é que apenas pensam em ganhar o dinheiro na actualidade e não a longo prazo, mesmo que já não estejam eles cá, deveriam sempre lutar pelo bem-estar de cada país e dos seus descendentes. Será que não percebem que é um investimento necessário para nos protegermos a todos? É urgente ajudarmo-nos uns aos outros é necessário agir! para sair da actual crise financeira é necessário também investir numa economia “verde”.

No caso de Cabo Verde, que está em vias de desenvolvimento, é uma ilha que a nível Mundial é um dos que utiliza mais as energias renováveis através da energia eólica, da diesel e térmica, aproveitando muito bem as suas temperaturas climáticas da melhor forma possível.

Como é que um país dito “em vias de desenvolvimento” consegue estar mais a frente no que diz respeito à responsabilidade, respeito e protecção para com o ambiente do que os países “desenvolvidos” com uma melhor capacidade e inteligência para ajudar e proteger?

Como pode, por exemplo, Cabo Verde aproveitar tão bem o seu clima da melhor forma, investindo nas energias renováveis, principalmente a eólica, e outros países com maior capacidade monetária continuarem a pensar no lucro do petróleo? Como a Noruega que exporta tanto petróleo. Como é capaz de continuar a receber um lucro que nos vai prejudicar a todos? Não era bastante melhor, mais tarde receber esse lucro e um ambiente melhor, com um investimento a longo prazo nas energias renováveis?

É verdade que a Noruega contem algumas energias hídricas, aproveitando desse modo a quantidade de água existente à sua volta, mas será o suficiente? Porque é que o governo desse país também não facilita créditos a quem pretende investir na natureza? Porque não promove também a agricultura ajudando muito mais os agricultores? Porque são tão desprezados se nos fazem tanta falta para poder produzir e exportar, no caso de Portugal, por exemplo, que importa tanta comida quando tinha uma capacidade maior de produzi-la se investisse na agricultura e nos trabalhadores portugueses.

No caso do Canadá, um país também com um clima bastante favorável e dos melhores sendo um grande produtor de hidroenergia, tendo maior acesso a recursos de biomassa e o seu sector de energia eólica cresceu bastante nos últimos tempos. Mas não aproveitando ela própria essa energia, pois apenas 1% da população usufrui dela. Existem excepções e o Canadá é um país que vai investindo devagar aproveitando um pouco o seu ponto forte, pois tem energia hidrogenia.

Mas sabemos que:

Harry Potter, imprimiu o livro “Ordem de Fénix” em papel AFF (amigo das florestas Ancestrais) em Junho de 2003. O esforço por parte da Greenpeace do Canadá para proteger as suas florestas, também motivou a Cascades, o segundo maior produtor Canadiano de produtos de papel absorventes a comprometer-se a uma política de aquisição de produtos amigos das florestas Ancestrais.

Também em 1982 a CE proíbe a importação de peles de focas bebés, em resposta às críticas públicas suscitadas pelas acções da Greenpeace no Canadá.

Deste modo é mais fácil visualizar a importância da Greenpeace e a importância de preservar o nosso meio ambiente

 

De acordo com o debate temos variados aspectos a mencionar.

O grupo dos países pobres e em desenvolvimento, após afirmarmos que não damos o peixe, ensinamos a pescar, começaram a mencionar apenas os pontos negativos relativamente á pesca e ás condições dos trabalhadores. A Greenpeace citou uma metáfora utilizada no dia-a-dia, que na nossa perspectiva significa que somos uma organização não governamental que ajuda nas causas ambientais e que para ajudar os países, recorre a campanhas e muitas outras actividades, criando estratégias junto das empresas e dos governos. Apenas mostramos a nossa forma de agir e como podem entre as pessoas evoluir e prosperar. Durante o debate este mesmo grupo, pediu e afirmou que a nossa organização, devia e tinha quase que por obrigação apelar a todos os pedidos de ajuda que nos propuseram. Sendo esta uma politica errada, pois não temos poder económico para ajudar dois países inteiros a desenvolveram as suas energias renováveis.

O grupo dos países desenvolvidos, colocou uma questão com pouco cabimento. A questão foi a seguinte: Será muito difícil os outros países preocuparem-se com o ambiente? Podemos dizer que encontramo-nos em todo o mundo e que os países preocupam-se e têm cuidados e acções diferentes uns dos outros, de acordo com as suas actividades, hábitos e cultura. Mas todos estão envolvidos neste movimento. Quando demonstramos a nossa proposta para uma parceria, para ajudar a Tanzânia e Cabo Verde, esta foi totalmente ignorada. E quando voltámos a a mencioná-la, argumentaram que não tinham nada que ajudar e dar para os outros países, que quando os governos não promoviam as acções correctamente, a nossa organização é que tem a obrigação de intervir e ajudar, não os outros países. Será que somos perseguidos por obrigações?

Os países não têm uma certa obrigação em se ajudar, mutuamente? Será que quando esse país egoísta necessitar que lhe estendam a mão, o país que precisou de ajuda, lhes estenderá a mão?

Somos apenas pioneiros do ambiente. Tentamos criar novos valores, novas éticas de acordo com as mudanças do nosso planeta. Entrámos numa era em que necessitamos de que todos os países dêem as mãos e dêem a volta a estas catástrofes que têm destruído o ecossistema do planeta. Pois verificamos que a terra sente-se saturada e cheia de entulho tóxico, causando assim catástrofes “naturais” no Japão. O sofrimento é sentido em todo o mundo. Fomos ou não a causa da nossa própria desgraça?